Bora aproveitar essa sexta-feira para se apaixonar por esta inspiração que trazemos para você! Sabe estes casamentos cheio de gestos dos noivos, onde cada cantinho, cada item da festa tem um significado especial?
A Mariele e o Felipe queriam praticidade em todo processo de organização. Deixar todos detalhes para empresas especializadas, que aliviam muito a preocupação de uma noiva, na opinião deles. Foram dez meses muito intensos de preparativos, onde quase 100% foi decidido pelos dois juntos. Os dois sabiam de tudo e de todos os detalhes. Até o vestido de noiva, o Felipe foi em todas provas (fofo)! Escolheram juntos a identidade visual, as lembrancinhas e convites do Estúdio Pinus e amaram cada estágio da degustação e o resultado final dos bolos, doces e brownies da Dadux. Amamos noivos que participam ativamente dos preparativos do casamento! Veja aqui as nossas dicas para que vocês sejam um time.
A celebração foi muito especial! Foi uma celebração construída inteira em cima de poemas e trechos filosóficos que a Mariele não conhecia ainda. Ninguém esperava por isso, e todos ficaram pensando se não era ela quem havia escrito. O conteúdo foi cheio de amor, autores favoritos e um discurso de igualdade latente. Dicas para uma celebração inesquecível e emocionante aqui.
Os votos não foram nada triviais, mas sim cheios de respeito e parceria. No meio da celebração, o celebrante pediu para que eles se virassem para os convidados. Foi incrível para a Mariele e o Felipe ver todo mundo ali presente, feliz, fazendo sinal que estava lindo e perfeito, se divertindo com a Pipoca (a buldogue inglesa que levou as alianças). Uma fofa!
A entrada no salão, brindando com os convidados, ao som dos tambores da pista de dança e as máscaras ao invés dos tradicionais kit festas não ficam longe de serem momentos especiais, de muita alegria e diversão!
Uma festa cheia de significado
Foi um casamento com a cara deles, riquíssimo em detalhes. Cada detalhe tinha um motivo, uma justificativa de estar ali. Desde um macarron que foi dividido com um amigo numa viagem à Paris, a escolha das orquídeas que são as flores preferidas da mãe da Mariele, à uma cadeira balanço de macramê que remetia à sua infância.
O cardápio contava com as bebidas preferidas deles e gastronomia brasileira, como o prato criado pelo chef exclusivamente para o casamento: risotto com redução de jambu e flor de taioba para acompanhar o pirarucu! Cada objeto carregava uma conotação, uma memória. Vale falar do chapéu do avô do Felipe, que ficou no altar com eles e a única rosa vermelha da festa em homenagem ao avô da Mariele.
A decoração tinha tons de cinza, preto, verde, marsala, vinho, pêssego, cobre, mercury, prata e ouro velho. Mas sem dúvidas houve uma predominância do verde. “Tenho a maior gratidão em dizer que meu casamento foi um evento sustentável, com mais de 75% de plantas envasadas ou em água, ou seja, não utilizavam aquela espuma floral que é tóxica e não biodegradável. Acho que tem tudo a ver com a gente também essa preocupação que não foi exigência, mas os excelentes fornecedores captaram com êxito.”
A ideia da decoração escolhida pelos noivos era deixar evidente o estilo industrial com muitos objetos de cimento, corda, muitas folhagens, fairy lights, velas e cobre. Mas tiveram detalhes boho, rústico e até mesmo vintage. A decoração também tinha a preocupação de ambientar um cenário desconstruído, um convite à informalidade, ao confortável. “Tenho uma lembrança muito bacana de ver toda minha família espalhada pelo lounge muito semelhante à forma como meus tios e primos nos reuníamos na casa de nossos avôs… memorável!”
–> Saiba o que é o estilo industrial.
Nosso Amor
A Mariele e o Felipe se conheceram em 2009, na formatura de Engenharia do Felipe em São Carlos. Ela foi, como presidente de formatura do seu curso (Ciências Sociais), para analisar a decoração e buffet a convite da própria empresa. Acabaram jantando e conversando entre amigos na mesma mesa. Se aproximaram, o papo rolou e foram embora todos juntos.
A partir do dia seguinte, no baile, já não desgrudaram mais. No domingo o Felipe se mudou para São Paulo e ela continuou em São Carlos. “O nosso namoro à distância só estaria começando. Foram anos assim, ele no Brasil e eu em Londres; ele em Berlim e eu no Brasil; eu em São Carlos e ele em Jundiaí! A correria para gente se ver conciliando trabalho e doutorado foi tamanho que cheguei em um mesmo dia sair de São Carlos, fazer um curso em Araraquara e ir à noite para Jundiaí cuidar da nossa cachorra, enquanto ele estava trabalhando nos Estados Unidos.” Foi nesse período que perceberam que não daria mais para se separar! Decidiram morar juntos em Jundiaí.
Assim que a Mariele se mudou, começaram a pensar: por que não fazer uma festa em comemoração? Aliás, por que não uma festa de casamento? “Algo inédito em nosso vocabulário! Quando pensávamos em casamentos, pensávamos nessas festas animadas, com poucas tradições (sem padrinhos, sem cerimônia religiosa, sem protocolos), mas com muita alegria e a nossa cara. Pensávamos que seria bacana uma festa para reunir nossas famílias (a minha é de Dracena e a dele é de Porto Feliz) e nossos amigos que estavam esparramados por todos cantos e que há tempos não víamos.”
