Lembro quando vi as fotos desse casamento e a reação que tive! Fiquei encantada com a simplicidade e sofisticação, com a naturalidade da cerimônia e como os noivos e os convidados pareciam estar tão à vontade! Me apaixonei pelo jeito estiloso da noiva, a Marcinha, pela mesa de bolo e doces, pelo jeitão do noivo, casando bem confortável. Ficou marcado. Depois de uns meses eu recebi um e-mail carinhoso. Era a Marcinha contando que tinha conhecido o Lápis e queria se apresentar. Ela falou sobre casamento, esse universo tão peculiar e cheio de encanto e, contou sobre a Rito – Cerimônias Especiais também. Foi assim que a gente começou nossa amizade virtual!
A Marcinha foi uma noiva que sabia bem o que queria: um casamento cheio de significado. Ela escreveu a própria cerimônia, e foi aí que nasceu a Rito, uma empresa diferente, especializada em fazer a cerimônia refletir a vida e o amor dos noivos através de palavras e gestos. Eu gostei tanto da proposta, afinal, a cerimônia tem que ser (ou pelo menos deveria ser) o momento mais importante de todo o casamento. Quem quiser conhecer mais, é só entrar aqui no nosso guia de fornecedores e falar diretamente com a Marcinha e sua equipe.
Quando eu pedi pra Marcinha contar a história de amor deles foi impossível querer ou tentar transcrever! As palavras são doces, leves e seria pecado eu querer mudar uma única vírgula. Como ela diz, “sou apaixonada por palavras”.
“Final de Novembro de 2006. Sob o sol forte de Trancoso, uma gaúcha viajava sozinha, fazendo um mochilão pelo Nordeste, enquanto um paulistano bebia cerveja com os quatro amigos que o acompanhavam naquelas férias.
Ela estava contemplativa, olhando o mar como quem olha para dentro.
Ele estava se divertindo, olhando em torno como quem joga conversa fora.
Naquele dia trocaram olhares, se acompanharam na descoberta daquela cidadezinha linda, dividiram a mesa do almoço e deram um longo abraço apertado na despedida.
Ela ainda precisava se descobrir. Ele ainda descobriria do que precisava.
No ano seguinte, ela escreveu para dar feliz aniversário. Ele mandou mensagem de Ano Novo. E no ano posterior, aquele dia na Bahia foi só uma lembrança. A vida seguiu. Mais um ano se passou, e ela telefonou contando que em alguns meses, se mudaria para São Paulo a trabalho. E que, no final de semana seguinte, iria para resolver alguns detalhes.
Domingo de manhã, ele foi buscá-la no aeroporto e só largou na segunda-feira. No mês seguinte, viajaram até a metade do caminho para se encontrar. E não se importaram que choveu o final de semana todo em Floripa.
Quando a mudança dela chegou, os amigos dele a ajudaram a carregar as caixas. Quando ele foi para Caxias do Sul, as amigas dela o ensinaram a fazer fondue. Ela passou a gostar de pizza, e ele aprendeu a gostar de vinho.
O casamento, decidiram, precisava ser como tudo começou: perto do mar, ao ar livre, com música boa, pessoas queridas à vontade e no dia em que faria seis anos daquela primeira vista, num final de Novembro.
Da cerimônia à última música, foram onze horas de amor por todos os lados: a amiga querida que leu a cerimônia escrita pela noiva, gente amada se emocionando, pessoas desconhecidas que se tornaram amigas. Tudo o que era bom, também era inevitável, assim como não se poderia evitar que eles fossem felizes. Juntos.”
Vídeo: April
Fotos: Ale Borges
Texto da Cerimônia: Rito Cerimônias Especiais
Local, Buffet e Bolo: Hotel Porto Grande (São Sebastião, SP)
Decoração: Isaias Ribeiro
Brigadeiros: Hora do Brigadeiro
Banda: Banda do Brás
Vestido de Noiva: Daniela Vidiz
Headband: Mirna Noivas