Durante a gravidez e os primeiros meses só passa na nossa cabeça “que amor é esse?”
Amamos intensamente um serzinho que ainda não sabemos o sexo, que não tem nome e nem sabemos como será o rostinho. Quando nasce, é aquela enxurrada de sentimento bom, incondicional e altruísta.
Esses dias fiquei pensando como amo a Bela. Na verdade eu penso nisso o tempo todo, mas eu estava fixa pensando no amor de mãe, de como é muito maior do que eu imaginei durante a gravidez e como só cresce. Segundos depois olhei para a minha bebezinha para ver se estava tudo bem (ela estava na cadeirinha). Ela não estava brincando, nem chorando, nem sorrindo. Estava com os olhos fixos em mim. O olhar era tão profundo, apaixonado e intenso que eu fiquei arrepiada, e pensei: “eu sou muito amada”! E é assim… diversos momentos do dia, em lugares distintos, eu recebo esse olhar. Não é o olhar do “quero mamar, mãe”, nem aquele olhar pidão “me tira daqui, mamãezinha”. Não é de dor, de fralda cheia, de tédio ou de sono. É o olhar mais puro que já conheci… A Bela dos olhos de jaboticaba apaixonada pela mamãe dela! Eu, que só pensei no amor que eu tinha para dar, não sabia tudo o que iria receber!
Geralmente, depois desse olhar, vem um sorriso tímido, mas tão cheio de ternura… Capaz de mudar meu dia, meu humor, meu mundo!
Só pode ser coisa de um Deus amoroso!
Bela, mamãe te ama! Obrigada por me amar de volta, obrigada por me acalmar, por encher meu coração de doçura! Obrigada por seu a minha filhinha!
Essa é a minha Isabela aos 2 meses. Coração é só gratidão!