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Quando uma mulher se torna noiva coisas incríveis e surpresas maravilhosas podem acontecer! A Marina nunca sonhou com uma festa de casamento. Queria viajar o mundo inteiro e não se preocupar em gastar tempo e dinheiro, mas ela foi envolvida pelo noivo Felipe, decidiu mergulhar de cabeça e curtir cada momento dessa fase.
A Marina resolveu “fazer direito”! Sim! “Já que é para ter casamento, que seja do meu jeito”, conta a noiva. Quando vimos as fotos do casamento foi paixão! E logo pensamos que desperdício seria se a Marina e o Felipe não tivessem vivido e organizado esse dia! Além de sentirmos do lado de cá da tela todo o amor e felicidade deles, com certeza foi um dia cheio de detalhes inspiradores para as noivinhas de plantão.
Com a ajuda da sua mãe (e do noivo, é claro), a Marina criou o casamento dos sonhos! Foram tantos, mas tantos detalhes que dá até para duvidar se a Marina teve tempo de dormir durante os preparativos rs! Na verdade, o grande segredo foi: organização! Sempre falo aqui que noiva organizada é mais feliz e “vai longe”! Para vocês terem ideia, a Marina fez todo o layout do casamento em uma planilha que indicava até os objetos que iriam em cada mesa (ela detalhava o arranjo, tipo de enfeite, caminho de mesa, etc).
Um casamento lindo, totalmente DIY (faça você mesmo), estiloso, vintage, sem protocolos e formalidades, apenas amor, muito amor! E falando em deixar de lado os protocolos, acreditam que a Marina escolheu o look do Felipe e ele o dela? Uau! “Eu nem liguei pra essa coisa de que noivo não pode ver o vestido da noiva antes, até porque ele nunca de fato viu o vestido e eu dei uma mudada nele. Ele já sabia do modelo do meu vestido, eu preferi que ele escolhesse, que fosse do jeitinho dele, não queria que eu escolhesse um modelo que fosse uma surpresa muito grande, muito ousada pra ele no dia (rs).”
Uns 3 dias depois, quando a gente começou a trabalhar junto de fato, veio a surpresa. O Felipe me adicionou em um chat e a gente passava o dia inteiro conversando. Ele falava mais comigo pelo chat do que pessoalmente!!! rs. Aí foi surgindo uma coisa diferente, ele começou a ser muito meu amigo. Todos os pretextos que a gente tinha de arranjar pra ficar juntos a gente arranjava. De repente a gente vivia grudado e isso começou a despertar a atenção dos outros. E começou a despertar a minha atenção também. Quando ele entrou no trabalho o cabelo dele estava muito grande, então escondia um pouco o rosto. Me lembro bem de um dia, bem no início, que passou uma pessoa por mim e eu pensei ‘nossa que garoto bonitinho!’. Aí quando fui ver direito, era ele que tinha cortado o cabelo e agora mostrava mais o rosto! Aí sabe quando você olha e pensa ‘hmmm…essa pessoa vale a pena?” (Marina)
A partir desse dia a Marina começou a enxergar o Felipe com outros olhos. Demorou um pouco para ele tomar a iniciativa, e como a Marina conta, “ela sofreu essa conquista”! Mas, no final deu tudo certo e a amizade ganhou cores, casa, sobrenome!
– Os guardanapos a gente comprou o tecido e esse tecido eu usei tanto na camisa do Felipe, dos pajens, quanto na roupinha das damas. Então foi um tecido que eu usei muito no casamento, que era um listradinho de um lado e do outro lado um listradinho com florzinhas. Até a combinação de flores com cada guardanapo foi pensada.
– Para as almofadas a gente passou horas combinando tecido, com tecido, com tecido… Eu gosto muito de estampas de floral com fundo escuro. Ficou menininha, mas com vários elementos pra dar uma quebrada nesse menininha.
– Para a iluminação, a ideia das redes de pesca foi da minha mãe! A gente viu isso na vitrine da Maria Filó e resolvemos fazer. E como era um clima de mar, acho que ficou tudo muito leve, muito bom, combinou. Os paletes eu também bati o pé que queria. Comprei toooodos os paletes um por um para montar o lounge junto com móveis da nossa casa.
– Os caminhos de mesa de crochê pegamos da avó do Felipe, da antiga casa dela.
– Toda a papelaria a gente fez: kit do banheiro, cardápio, plaquinhas. A estampa do cardápio e do kit do banheiro, foi uma estampa da papel craft que eu amei, então comprei o papel de presente, escaneei e fiz as artes impressas no vegetal, impressas em adesivos. Fiz várias tags para os docinhos também.
– Mais da metade dos docinhos foram feitos pela minha mãe em casa (e as forminhas de crochê também). Eu fiz uma frase para colocar em cada caixinha de bem-casados e brownies. No brownie tinha uma frase, no bem-casado tinha outra. Embalei caixinha por caixinha com a uma fitinha wash-tape, e essa foi uma ideia minha desde o inicio do casamento. Então essas caixinhas foram as primeiras que comecei a confeccionar, fui fazendo aos poucos.
– Fomos comprando objetos decorativos aos poucos paradar essa carinha de “casa de vó”. Compramos em brechó, garimpamos mesmo. Vários dos vasos, bandejas e boleiras a gente que levou também. Levei muita coisa da casa da minha sogra, da casa da minha mãe, da avó do Felipe e da nossa casa.
– O convite também foi feito por nós!! Foi ideia nossa, a gente foi fazendo vários protótipos até chegar a ideia final. A visto da cerimônia era o Pão de Açúcar, então eu fui la, tirei a foto e depois vetorizei no computador. Fizemos o convite um por um mesmo. Cada convite demorava mais ou menos 1h30 pra ser feito (mais pra mais) e foram 150 convites. Só pra costurar (foi costurado a mão) a gente demorava 40min. Sem falar no recorte da renda, recorte do cristo… foi tudo cortado por uma impressora que a gente comprou. A gente dormia ao som da impressora trabalhando, foi uma das coisas que tomou mais tempo nosso. Mas não me arrependo, ficou um convite lindo, único, que ninguém tem igual e que tinha tudo a ver com o casamento.