Planejar um casamento envolve muitas decisões, e uma das mais importantes é a questão financeira. Afinal, quem paga o casamento?
Você provavelmente já deve ter ouvido falar que quem paga o casamento é o pai ou a família da noiva. Isso porque no passado (não tão distante assim) essa prática era bem comum. Mas, você sabe de onde surgiu isso? Ou melhor, será que isso ainda permanece nos dias de hoje?
Neste artigo você confere tudo sobre esse assunto, que é um dos pilares no planejamento de um casamento.
A decisão de quem paga o casamento não precisa ser polêmica. Pelo contrário, pode ser tratada com diálogo e leveza. É como diz aquela famosa frase: o combinado não sai caro.
Origem de quem paga o casamento
No século 18, o pagamento do dote era o arranjo mais comum entre as famílias quando o assunto era casamento. A família da noiva fornecia dinheiro, propriedades, ou qualquer outro tipo de bem de valor ao noivo, como parte do casamento e também como uma espécie de adiantamento da herança futura.
Tudo isso tinha um valor que ia além do financeiro. Eram raízes culturais e sociais, onde o casamento era visto como um contrato financeiro e social entre duas famílias.
Mais tarde, apesar da prática do dote ter sido extinta, a tradição seguinte tinha uma base muito parecida, onde a responsabilidade com os custos do casamento era praticamente exclusiva do pai da noiva. O pagamento era uma forma de demonstrar a capacidade financeira da família da noiva e, de certa forma, um presente para a nova vida do casal.
Mas os tempos mudaram…
E hoje, quem paga o casamento?
A dinâmica de quem paga o casamento mudou bastante. Nos dias atuais, a prática em que a família da noiva é a responsável financeira do casamento torna-se uma das infinitas possibilidades de quem paga o casamento, e não mais a principal (porque sim, existem famílias mais tradicionais que ainda optam pelo formato à moda antiga, e tá tudo bem).
Resumindo: não há uma regra sobre qual família paga o casamento. Ou melhor, sobre se a família se envolve nessa questão financeira ou não. O mais importante é levar em consideração o que faz sentido para cada casal.
Muitos casais preferem arcar com os custos do próprio casamento, além de dividi-los entre si como uma forma de parceria e colaboração desde o início da vida a dois. Entretanto, a ajuda financeira das famílias ainda é bem-vinda e muito comum.
Seja dividindo os custos entre as famílias dos noivos ou até mesmo com contribuições de ambas as partes, o fundamental é que tudo seja combinado de forma clara e justa, respeitando as possibilidades e desejos de cada um.
A ajuda das famílias na hora de pagar o casamento
Cada família tem uma dinâmica de como as coisas funcionam entre si, certo? E a gente sabe que quando se tem um casamento à vista, a vontade dos familiares de participar dos mínimos detalhes pode ser grande!!
E isso acaba se estendendo para o aspecto financeiro, dando aquela forcinha no orçamento. Acontece que quando o assunto envolve dinheiro, pode ser que haja conflitos e discórdias. Sabe aquela ideia de: “Estou pagando, então quero que seja do meu jeito”? Pois é. Mas, essa não é uma abordagem tão bacana, né? Afinal, os preparativos para celebrar o amor precisam vir cheios de leveza e felicidade.
Então, a comunicação é fundamental nesse processo! Uma conversa aberta e honesta sobre as expectativas e os limites financeiros pode evitar conflitos e garantir que todos estejam na mesma sintonia.
Separamos algumas dicas para evitar o desconforto entre a família na hora de contribuir financeiramente com o casamento e para ter uma segurança entre o casal:
- Transparência é fundamental. Deixe claro como vocês pretendem usar o dinheiro e o que esperam da colaboração.
- Deixe combinado em qual parte do casamento vocês receberão ajuda. Será no buffet? Decoração? Aluguel do local? Enfim! É bem importante que esteja bem definido.
- Alinhe as expectativas. Se essa ajuda financeira familiar for crucial é importante conversar e alinhar o que vocês querem versus a quantia que a família pode oferecer.
- Seja grato pela ajuda, mas assertivo nas decisões como casal. Isso é essencial para manter o equilíbrio entre o apoio recebido e a autonomia desejada.
- Defina limites. Estabeleça um orçamento e não extrapole, mesmo com ajuda externa.
O importante é que tudo seja combinado de forma clara, sem imposições, entendendo que quando há a decisão da família em contribuir com o casamento, é preciso fazer de coração aberto.
Planejamento é a chave
Independente de quem paga o casamento, organizar um evento como esse é uma tarefa praticamente impossível se não houver planejamento. Até porque ninguém quer ser pego de surpresa no meio do caminho com gastos que extrapolam o orçamento, e que no final pesam no bolso, certo?
Planejar um casamento requer um orçamento detalhado desde o início. É claro que um ou outro imprevisto pode acontecer? Óbvio! Até porque estamos falando de casamento, né? rs. Mas isso precisa ser uma exceção! É por isso que o casal precisa ter bem claro seus objetivos e o que querem para o grande dia.
Além disso, para lidar com a ajuda financeira das famílias, é importante definir limites e manter o controle do orçamento. Organização e previsibilidade são ouro nesse processo!
Fiquem atentos! Se o orçamento está limitado, priorizar o que é mais importante para o casal e focar nesses itens pode ajudar a manter os custos sob controle. Nem tudo precisa ser luxuoso. Há beleza no simples.
Pesquisar fornecedores, comparar preços e negociar descontos são coisas que podem ajudar a economizar consideravelmente. Além disso, reservar um fundo de emergência é prudente, já que imprevistos acontecem e a ideia é evitar estresse no dia do casamento.
E lembre-se: alinhar as expectativas à realidade do casal é fundamental! Até porque começar a vida de casado com dívidas a perder de vista é muito arriscado.
Dica do Lápis: Cada item do casamento importa quando a conta chega. É fundamental ter uma ferramenta para documentar todos os detalhes. Para te ajudar nessa tarefa de organizar o grande sim, e acima de tudo economizar, nós disponibilizamos gratuitamente nossa planilha financeira de casamento. Super fácil de usar.
A organização financeira é uma dica não só para o dia do casamento, mas para a vida!
Conclusão
Hoje em dia, a questão de quem paga o casamento é muito mais flexível do que antigamente.
A tradição de que o pai da noiva custeia as despesas do grande dia não é regra. Seja dividir as despesas entre as famílias ou limitar apenas sob a responsabilidade dos noivos, o mais importante é que o casal se sinta confortável e que todas as partes envolvidas estejam de acordo com as decisões financeiras.
Planejamento, comunicação e equilíbrio são as chaves para um casamento feliz e leve ( e sem dívidas).
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