É claro que pode! A Kamila queria viver o casamento dos sonhos e, para isso, deixou as “regras” de lado.
Além disso, fez uma programação e tanto. “Na quarta feira, eu tive um momento mais íntimo com minha damas de honra (algumas faziam anos que não as via pessoalmente!).
Foi uma espécie de picnic na areia relembrando momentos marcantes, cheio de emoção e risos.
Na quinta, fizemos um luau de boas-vindas para os convidados na pousada, que foi muito animado e inesquecível (apesar da chuva).”
Caixa para convite dos padrinhos
“Para convidar oficialmente nossos padrinhos, fizemos um jantar em abril de 2023.
Enviamos um vídeo com a imagem de uma garrafa com uma mensagem dentro, na areia, na beira do mar. Estava escrito “temos uma mensagem para vocês, venham recebe-la”.
No jantar, entregamos as garrafinhas com uma passagem da série “How I Met Your Mother” que fala sobre as pessoas que queremos em nossa vida e as ações para tal. Finalizando com a pergunta se aceitariam ser nossos padrinhos.
Após a resposta, entregamos uma caixa convite com um kit de difusores, vela e uma toalha de lavabo, tudo personalizado com a identidade do casamento + nome do casal presenteado.”
Convite par as damas de honra
“Ao todo, foram 8 casais de padrinhos e 6 damas de honra. A cor para as madrinhas foi o salmão/pêssego (peach fuzz, a cor de 2024).
As damas de honra tiveram os vestidos todas no mesmo tecido, que pegava o tom das madrinhas, porém com uma estampa floral/abstrata. Para os padrinhos foi bege (sem gravatas).
As damas de honra são minhas amigas de infância e nenhuma mora próximo. Por isso, fizemos chamadas de vídeo, onde elaborei uma espécie de quiz, pois na escola conversávamos por códigos.
Então coloquei a mensagem do convite assim, fiz um discurso que levou até essas lembranças e elas tinham que decifrar a pergunta “quer se minha dama de honra?”
Nosso encontro presencial aconteceu apenas na semana do casamento, onde relembramos acontecimentos que moldaram nossa personalidade. Tudo teve um clima muito especial e descontraído, pé na areia.
Ali, falei um textinho para cada uma edançamos músicas “da nossa época”. No final, elas também ganharam a mesma caixa-convite, só com formato diferente.”
Rolou apenas um arrependimento…
“Eu gostaria de ter ficado pronta mais cedo, para conseguir tirar mais fotos prontas. Sabe, com mais calma, durante o dia, com meu véu e buquê.
Mas quase não deu tempo de fazer fotos assim. As fotos estilo making off com mãe, irmã, sogra, amigas também foram bem rápidas, gostaria de ter aproveitado melhor.”
Ideias diferentes para um casamento na praia
“Apesar do nosso casamento ter acontecido na praia, não desejava uma pegada tropical na decoração. Pois o lugar por si só já tem os elementos desse estilo: folhagens, coqueiros, frutas.
Meu desejo para a decoração sempre foi algo mais romântico, mimoso. Um elegante, porém, leve, mais delicado que o clássico…
Com bastante móveis brancos, e com toques estratégicos de cores. Por isso, bebemos no estilo Hampton, que tinha tudo a ver com o que desejava.
O branco, com toques de azul e salmão/pêssego, que é minha cor favorita. Também queria minhas flores favoritas.
Ou seja, hortênsias e rosas, além de cravos e galhos de eucalipto, abraçando as texturas naturais, como a areia do local, itens de palha, rattan e etc.”
Criatividade até no altar
“Tivemos alguns itens incomuns no grande dia. Agregamos uma amiga da família para ser a comentarista da cerimônia.
Assim, ela citou os nomes de todos padrinhos em suas entradas. Também contou nossa história já que optamos em não fazer votos personalizados.
Paras as preces e leituras, também convidamos pessoas especiais na nossa vida. Outro diferencial comum foi a presença das demoiselles (damas de honra adultas),
Foram 06 meninas e cada uma entrou com uma rosa, cada uma simbolizava um ano do casal juntos, sendo a sétima colocada em meu buquê.”
Música inspirada no estilo mexicano
“Personalizamos toda a sonoplastia da cerimônia. Elaboramos um formato de orquestra misturando piano, harpa, acordeom e afins.
Segundo a própria produtora, ‘um formato nunca visto e um repertório temático fora do comum’.”
Os trajes do pajem e das daminhas eram todos típicos do México (que é uma paixão minha), com bordados coloridos, feitos à mão por uma estilista mexicana.
Por fim, não posso deixar de mencionar minha vozinha de 90 anos (que é extremamente devota) entrando com a Bíblia.”
Pode tocar Rebelde no casamento? Sim!!!
“Um dos momentos mais especiais foi quando cheguei à capela mas fiquei esperando no carro. Ali, consegui ver um pouco das entradas.
Ainda mais quando vi minhas damas de honra entrarem com a orquestra tocando “Otro Dia que Va” do RBD. Foi a realização de um sonho!
Sem muito planejamento, decidi cantar uma música para o noivo. “Eso y Más” do Joan Sebástian, música que o noivo adora.
Eu subi ao palco para jogar o buquê, e minhas amigas começaram a pedir para que eu cantasse… então deu uma palinha despretensiosa, e foi emocionante!”