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O casamento deve refletir a personalidade e o gosto dos noivos. Sempre falamos isso, e embora pareça clichê, é tão, mas tão importante! A Lu e o Jonny são diferentes (vale a pena ler a história de amor deles descrita entre as fotos no post). O sonho do Jonny era ter uma super festa, vestido de noiva com véu arrastando no chão, a benção na igreja. A Lu, por ser mais tímida, queria algo discreto, apenas o casamento civil. Eles misturaram tudo e acharam um formato só deles.
“Entrei ao som de Skank, ‘Mil acasos’, às 6h da tarde, com a luz do dia caindo lá fora. Dissemos “sim” em um casamento civil celebrado no Amici. Em seguida pedi que meu pai e minha tia nos desse uma benção. Foi um momento de muita emoção. Depois lemos nossos votos um para o outro e brindamos, nós e nossos 60 convidados. Uma celebração íntima e com a nossa cara.” (Lu)
Tudo lindo, acolhedor e especial.
A história do vestido:
“Uma coisa era certa, eu não gostava de vestidos armadões. Queria algo leve, romântico, com carinha de antigo, daqueles que parecem feitos à mão. Ele comentou comigo que uma vez passou na frente de um endereço na Alamenda Tietê, e foi assim que conheci “A Modista”. Marquei um data para visita ao ateliê três vezes… foram uns 40 dias bantante complicados. Meu tio adoeceu e faleceu, e minhã mãe, que a principio iria me acompanhar na escolha do vestido, se viu sem condições. Neste momento foi necessário tomar uma decisão, a data estava se aproximando e fomos noiva e noivo escolher, juntos, o vestido. Quando entrei na A Modista tive certeza de que estava no lugar certo, e em meio a tristeza a emoção, descobrindo rendas e bordados, até que “fui escolhida” pelo vestido dos meus sonhos.”
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“Tudo começou..
na faculdade. Cursamos e nos formamos em Publicidade e propaganda pela PUC – SP, e apesar de nos esforçarmos, não conseguimos lembrar um do outro nos primeiros meses de faculdade. Ele, só o que me lembro, era “aquele menino super alto”, e eu, pelo que ele lembra, era “a menina que pegava ônibus para subir 4 quadras”. Aos poucos apareceram os primeiros acenos de cabeça e o oi distante.
Começamos uma amizade…
dois anos depois do começo da faculdade. Tínhamos alguns poucos amigos em comum e em alguns trabalhos nossos grupos se misturavam.
Com o tempo nosso contato foi estreitando, trabalhamos juntos na Agência Junior da faculdade e fizemos parte do mesmo grupo no TCC.
Nesta época passávamos quase 20 horas por dia juntos, de manhã era aula, trabalho na Agência Junior pela tarde, e TCC durante a noite e madrugada. Eramos grandes amigos.
Da noite para o dia deixamos de nos ver,…
logo depois da apresentação do TCC ele entrou para trabalhar em uma empresa, e eu ainda estava fechando os trabalhos na Agencia Junior. Em uma tarde recebemos, todos, um email de despedida dele, agradecendo a todos nominalmente e, quando ele foi a minha vez, ele escreveu “e a Lú?!! sinto falta de vc cada minuto do meu dia…de vc passando por mim, da sua ajuda, do seu carinho…do seu sorriso! te adoro!”
E foi assim, no meio da ausência que, sem planejar, nossos caminhos se revelaram.
Era amor, em seu formato de embrião.
O pedido…
aconteceu depois de 6 anos de muita história. Brigas? Tivemos! Separação? Nunca. Nesses 6 anos descobrimos que somos muito diferentes, e nas nossas diferenças nós encontramos a mágica de nos apaixonar todo dia. Descobrimos as manias e as implicações um do outro; passamos por mudanças de emprego; viajamos para praia, para serra, para Buenos Aires… aprendemos a dividir uma casa, mesmo que no começo os mais conservadores das nossas famílias ficassem preocupados; mudamos de endereço três vezes;compartilhamos nossos conhecimentos culinários; nos tornamos pais do Pipo, um maltês safado que come nossos sapatos; superamos todas as dificuldades com mãos dadas; até que um dia, durante o café da manhã, ele chegou com uma caixinha e um pedido de “para sempre”.
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Fotografia: Mariana Marques
Localt: Grupo AMCI
Buffet: Chef Renata Cruz
Lembrancinhas: Noivos
Papelaria: Noivo
Vestido: A Modista
Sapato: Jorge Bischoff
Aliança: Vivara