Hoje tem história de filme e casamento lindo por aqui! A Carol e o Thiago se conheceram pelo orkut (leia tudo entre as fotos) e após 5 anos decidiram oficializar a sua união. Na verdade o casal sempre conversou muito sobre casamento e sempre sonharam em se casar na igreja, mas acabavam desistindo por conta dos gastos, planejamento intenso e estresse.
O sonho sempre foi realizar algo muito simples, entrar em uma igrejinha qualquer e simplesmente dizer: “Padre, casa a gente?”. No começo de 2016 começaram a planejar uma viagem para a Itália, as passagens já estavam compradas, o roteiro traçado quando a Carolina surgiu com a seguinte ideia: “vamos nos casar na Itália?”.
A princípio o Thiago achou a ideia um pouco maluca, mas aos poucos a Carolina foi mostrando que seria possível e o convenceu. Assim definiram que realizariam um destination wedding super íntimo e aconchegante em Florença.
A ideia era montar um casamento íntimo, simples e prático. Para a decoração não queriam um estilo propriamente definido e optaram em aproveitar a beleza das igrejas da bela Itália; no final a Carolina conta que tudo ficou com uma carinha meio vintage e retrô que é um estilo que os noivos adoram.
A Carolina foi uma noiva super decidida, comprou praticamente todos os itens do casamento pela internet. “A minha tiara foi feita à mão na Inglaterra, as lanternas que pendiam dos bancos da igreja vieram da Bulgária, a papelaria foi feita por uma amiga designer, os itens de renda e juta da mesa na recepção por uma moça de Sorocaba, os porta-retratos com fotos dos casamentos de nossos pais comprei em um site, digitalizei e imprimi as fotos na copiadora da esquina de casa. Eu coleciono patinhos de borracha, então o Thiago encontrou na internet uma caixinha em forma de patinho para colocar as alianças (rs).”
Apesar de ter comprado muitas coisas online para o casamento fez questão de escolher o seu vestido do grande dia pessoalmente. Escolheu um lindo vestido Pó de Arroz, super charmoso, com a barra mais curtinha e manguinhas que combinaram muito com o visual antigo e romântico da Itália. Amamos a escolha!
Dica da Noiva
“Tenham uma coisa em mente: a preparação do casamento não tem que ser estressante, deve ser prazerosa. Ansiedade é natural, mas só aquela que nos dá um frio gostoso na barriga. A maior parte das coisas que lemos sobre casamento tornam o nervosismo da noiva quase obrigatório: a noiva neurótica, a bridezilla… Não! Isso só depende de você, ou melhor, da importância que você dá para as pequenas coisas. Se não tivesse percebido isso, jamais conseguiria preparar meu casamento do outro lado do mundo, por e-mail, com ajuda de uma desconhecida. Pense que a única coisa que pode fazer um casamento realmente dar errado é você ou o noivo não aparecerem..o resto, ok. Pode não ser exatamente como você queria, mas isso não muda nada no real sentido do casamento. Tenha certeza que, mesmo se um detalhe não sair perfeito, você terá muito mais lembranças maravilhosas e, com o passar do tempo, nem se lembrará do que deu errado.”
História de Amor
“Nos conhecemos pelo “falecido” Orkut, em 2006. No meu perfil usava uma foto somente dos meus olhos, que chamaram a atenção dele em uma comunidade de uma marca de cerveja! Primeiro ele me pediu para adicioná-lo, depois começamos a conversar pelo MSN. O Thiago sempre pedia para ver uma foto de “como eu era”, mas eu não dava muita bola.
Um dia ele me enviou uma música chamada “Hungry eyes” que me amoleceu porque faz parte da trilha sonora de um filme que eu amo. Foi aí que deixei que ele visse fotos do meu rosto. Não chegamos a nos conhecer pessoalmente nessa época, pois eu comecei um relacionamento e não falei mais com ele.
O tal relacionamento, felizmente, acabou em 2010 e eu nem lembrava do Thiago. Certo dia, depois de 1 ano sozinha, estava fazendo as unhas quando o rádio do salão começou a tocar “Hungry eyes”, que me fez lembrar: “o que será que aconteceu com aquele moço?” Por uma grande coincidência (ou uma precisa artimanha do destino), poucos dias depois a minha recém-criada conta do Facebook pediu autorização para procurar na rede os meus contatos de e-mail.
Para minha surpresa, o primeiro a aparecer foi “aquele moço”. Eu lembrava do sobrenome dele, que é lindo, Santarosa. Dessa vez fui eu quem fiz o convite para adicioná-lo. Ele aceitou, voltamos a conversar, nos conhecemos pessoalmente um mês depois e não nos desgrudamos nunca mais!”
Sob o sol da Toscana
“Houve um momento mágico depois do casamento.
Na véspera do casamento, caiu um temporal em Florença que virou até notícia nacional. Foi o único momento em que eu fiquei realmente tensa, porque o local escolhido para a recepção seria aberto, e que graça teria a Toscana sem o sol?
Lembrei que quando eu era pequena, minha mãe pedia a Santa Clara para clarear o tempo. Rezei para ela e pedi para que não chovesse no dia seguinte, e prometi que lhe dedicaria nossas flores. No dia seguinte, o céu amanheceu nublado, mas já sem chuva. Quando saímos da igreja, o sol brilhava como se jamais tivesse chovido por ali…nos surpreendemos!
Cumpri a promessa, carreguei meu buquê por dias pela Itália, até chegarmos a Assis, terra natal de São Francisco e de Santa Clara, o Irmão Sol e a Irmã Lua. Deixamos o buquê na cripta dela. Jamais esquecerei o arrepio que senti ao ver aquele sol que se reproduziu quando deixei ali o buquê. Plantei as suculentas do buquê no jardim da Basílica de São Francisco. Para quem não acredita em milagres, espere até passar por uma situação dessas.”