Casamento na praia tem magia e beleza únicas. Sempre falo para o Diego que ainda vou casar na praia (com ele, é claro!) e será pé na areia, com aquele som gostoso do mar, aquela brisa suave e o cheiro que remete à minha infância na praia com meu pai e primas.
E sabem de uma coisa, uma época linda para casar na praia é durante o outono. O calor, já ameno, não deixa ninguém desconfortável, tem brisa gostosa ao entardecer, a noite cai de forma agradável e chove bem menos. Se eu fosse você corria para casar nos próximos meses (rs)! Ou, se aguentar a ansiedade, daqui um ano, na praia, de frente para o mar.
Outra coisa linda sobre casar na praia é quando o casamento dura o final de semana inteiro. Os amigos e familiares se curtem ao máximo, os noivos aproveitam os convidados, ficam relaxados e o grande dia é esperado de forma natural e muito especial. Sem contar que as praias estão vazias e os noivos podem ter uma certa exclusividade. Perfeito, não é mesmo?
O casamento da Renata e do Dominik foi assim. Escolheram Ilhabela como destino. Ela brasileira, ele suíço, duas famílias, duas culturas, um só amor. O sol testemunhou esse dia lindo e a Giovanna Borgh registrou com a maior sensibilidade que poderia existir. E ela chamou de “Yellow Light”, o casamento do sol perfeito.
Aperte o play e viva a Yellow Light da Renata e do Dominik. Impossível não se apaixonar.
Yellow Light – Dominik & Renata from Giovanna Borgh on Vimeo.
“Vou contar uma história.
Vou contar sobre um dia que o céu brilhava de azul e dourado, em pleno outono em uma ilha brasileira.
Renata e sua beleza trouxeram Dominik e a família suíça para conhecerem pela primeira vez seu país tropical e sua família latino americana.
Peles brancas expostas aos quarenta graus e a pontualidade esperando todos os convidados chegarem a uma festa organizada para acontecer de sol a sol.
Parecia se contar a história de duas culturas, de duas formas de pensar, de duas comunidades ou de duas famílias. Mas a história segue com apenas um tema: o amor.
Já no início da manhã, conforme os familiares iam se conhecendo, o mesmo sal salgava as peles (diferenciadas por quantidade de protetor solar) e os gostos iam tomando conhecimento de todos. Mesmo sem falarem a mesma língua, as brincadeiras e sorrisos faziam relacionamentos acontecerem.
A partir daquela manhã, Dominik ganhou sobrinhos, que naturalmente descobriram a brincadeira favorita do novo tio: mergulhar! Os padrinhos e madrinhas iam criando uma amizade de verão que mais tarde se tornariam memórias de uma noite inesquecível. Os pais, independente de qual cultura, mantinham-se emocionados e ansiosos com algo que nem a imensidão do mar, nem o intensivo encontro familiar foram suficientes para ofuscar: a alegria que sentiam pelos filhos, Renata e Dominik, casados.
A minha história já estava sendo contada. A mim, coube me conectar, me envolver o suficiente e entender o que duas culturas diferentes sentiam quando estavam juntas e unidas. Eu entendi o amor. Eu vi esforço, envolvimento e nenhum preconceito. Aceitação e alegria. Eu vi que tudo é possível com amor, quando se celebra o amor!
A minha narrativa foi contada e presenteada com a mais linda das luzes, a yellow light. E esta história se tornou uma das mais lindas que já contei.
Para um contador de histórias, poder conhecer a família em outros ambientes além da cerimônia e festa de casamento, torna o envolvimento muito mais emocional, criativo e humano. Estar presente registrando momentos descontraídos, amorosos por natureza, de uma beleza simples e natural, deram ao filme um valor eterno e único!”