Tomar a iniciativa de amar é sempre mais difícil do que imaginamos. Falamos tanto de amor aqui no blog, que parece até estranho falar sobre isso. Mas é sempre difícil dar amor se não nos sentirmos amados, ou dar amor sem que tudo esteja a nosso favor.
Temos sempre uma boa desculpa, ou algum bom pretexto para não demonstrar o quanto amamos uns aos outros. E as ações frias repetitivas acabam nos transformando. Foi a partir disso que fiquei pensativa sobre tantas coisas que precisavam ser mudadas.
Para essa semana trouxe uma pequena mensagem, que mudou meu casamento e pode mudar muitos outros casamentos. Separe um tempo durante essa semana para ler juntamente com o seu esposo(a). Vai valer a pena.
“Creio que nossa necessidade emocional mais profunda é nos sentirmos amados. Se somos casados, a pessoa que mais desejamos que nos ame é nosso cônjuge. Se nos sentirmos amados por nosso cônjuge, o mundo brilhará. Se não nos sentirmos amados, o mundo inteiro escurecerá. Contudo, não obteremos amor reclamando ou fazendo exigências.
Um homem me disse: “Se minha esposa fosse um pouco mais afetuosa, eu poderia ser mais responsivo. Mas quando ela não me mostra nenhum afeto, quero ficar longe dela.”Ele está esperando receber amor antes de dar amor. Alguém deve tomar a iniciativa. Por que tem de ser a outra pessoa?
Por que somos tão lerdos para entender que a iniciativa de amar deve ser sempre nossa? Deus é o nosso maior exemplo. Ele nos amou primeiro, mesmo quando não tínhamos nada para merecer seu amor. Esse é o exemplo máximo de amor que toma a iniciativa.
Precisamos esquecer de procurar de quem é a culpa, onde que o problema começou e abrir nossos olhos para resolver, para tomar a iniciativa. Se você fizer a opção de dar amor incondicional a seu cônjuge e aprender a expressar amor numa linguagem que seu cônjuge possa sentir, existem enormes possibilidade de que seu cônjuge retribua. Amor gera amor.”
Por Gary Chapman
Foto: Gustavo Gaiote