Esse casamento reuniu tudo de bom: muitos projetinhos feito à mão, detalhes afetivos e muita personalidade.
“Queríamos fazer um casamento bem no clima da fazenda, local que frequentamos muito e amamos.
A festa tinha toda uma pegada bem country, tipo casamento na roça e passamos esse conceito previamente para todos.
Queríamos muito também casar na Igreja ao lado da fazenda por conta de um grande valor sentimental para a família.
Então preparamos um cortejo entre ela e a recepção da festa com uma banda e uma carroça levando bebidas.”
Dresscode
“Sinalizamos o conceito da festa por meio do site e da identidade visual. E foi muito legal que os convidados compraram a ideia, todo mundo foi de bota (inclusive nós, os noivos, é claro) dando mais clima ainda para esse mood.”
Falando em estilo, não é a toa que Vavá é arquiteta e diretora de arte!
Um acessório mais que especial
“Eu preparei um relicário com a foto do meu pai (que não esta mais entre a gente) e prendi no meu buquê.
Para minha mãe e irmãs que não sabiam de nada foi um momento bem emocionante, pois sabíamos que ele estava conosco.”
Clima de Quermesse
“O diferencial do meu casamento foi a verdade que encontramos nele.
Foi um casamento zero padrão, mas bem único, do nosso jeito.
Eu queria que a decoração da Igreja remetesse a uma festa tipo Quermesse de interior.
Inclusive, no saguão da Igreja tinha uma pipoqueira para as pessoas aguardarem…”
Mas quem pensa que fazer um casamento rústico dá menos trabalho está enganado.
A noiva nos contou que não se sentiu ouvida pela assessoria justamente por querer algo diferente.
E ainda teve de enfrentar o desafio de encontrar profissionais de confiança, que atingissem as expectativas.
Por isso, sempre reforçamos que é essencial encontrar uma assessoria experiente, que saiba lidar com casamentos autênticos e com essência.
Ela pegou móveis da família e criou algo novo
“Propusemos uma decor menos formal e mais orgânica para compor essa temática da fazenda.
A mesa de doces foi composta por alguns móveis do acervo da própria fazenda e outros foram alugados.
Nela usamos predominantemente doces e forminhas nas cores vermelha, nude e verde para continuar com essa paleta.
Logo na entrada decoramos com uns baús antigos, porta-retratos com fotos do casamentos das nossas familias.
Deixamos a sela do avô do Rodrigo e uma chapeleira com vários chapéus de cowboy para os convidados.
Também tínhamos um lounge que chamava Marshmellow Point com um tacho de fogo, espetos para os doces e mantinhas de lã xadrez, num clima bem acolhedor.”
Celebrando as raízes por meio da decoração
“Eu sou de origem ibéria e italiana, o que ficou bem evidente na recepção.
Usamos predominantemente tomatinhos cerejas e tulipas vermelhas na decoração.
Começamos a plantar os tomatinhos que usaríamos na decoração 4 meses antes e nos dias de véspera ainda compramos mais.
Pintamos as toalhas para dois grandes mesões, onde todos poderiam compartilhar as conversas.”
A noiva fez as lembrancinhas à mão
“Fiz várias coisas. Sempre chamava um grupinho de amigas, irmãs e o noivo para fazer tarefas comigo.
Pintamos o cardápio, as toalhas de mesa dos convidados e as luminárias pendentes, e depois prendi franjas nelas.
Montei, bordei e costurei o estandarte do cortejo. Todos os guardanapos foram carimbados um a um.
Para os padrinhos, eu criei uma caixa de presentes bem especial.
Um conjunto que tinha um copinho, pires e colherzinha de cerâmica, mais um guardanapo bordado à mão com a frase “para lágrimas felizes”.
Lá também tinha a garrafinha de cachaça e os fósforos da festa. A caixa era de chorar de emoção.
Comecei a fazer tudo 5 meses antes, pois fiz todas as peças manualmente.”
Quando a emoção fala mais alto
“Quando a avó do Rodrigo trouxe as alianças, eu chorei. Ela veio andando de longe com o pratinho tremendo de emoção.
Ela nos deu a aliança que usou por mais de 50 anos no casamento dela com o avô do meu marido, que fundou a Igreja em que casamos. Foi bem emocionante…”
Até o noivo foi pego de surpresa!
“Eu e minhas amigas brincamos de ensaiar uma dança para a surpresa do noivo e acabou que juntou mais de 40 mulheres na coreografia.
Distribuímos chapéus de cowboy nesse momento e foi uma grande farra, meio organizada, meio desorganizada, mas bem divertida.”
Conselho de uma noiva nada convencional
“Eu já acompanhava as publicações do Lápis de Noiva e as histórias me inspiravam…
Agora deixo a minha dica: reflitam para fazer exatamente o que vocês querem e não o que as pessoas esperam que vocês façam.
Acredito que a festa tem que fazer sentido para os noivos, e se eles estiverem felizes e confortáveis, então os convidados também estarão!”