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“Prosa e Poesia” – Casamento intimista em casa da Tainá + Vítor

Bom dia com um destination e miniwedding lindo para se inspirarem e puxarem aquele gás para o final de semana. O casamento de hoje está um charme só e a história de amor… Ah! A noiva escreveu de forma tão singela que estamos apaixonadas por esse casal! Vale a pena ler a história todinha, até o fim!

A Tainá e o Vítor tiveram uma ideia super legal para seu destination wedding. Alugaram uma casa de campo linda pelo Airbnb, Santo Antônio do Pinhal, São Paulo, onde familiares e amigos de várias lugares puderam festejar juntos sua união. Eles faziam questão que a celebração fosse algo bem pessoal e significativo:

“O ‘padre’ foi uma das minhas amigas mais próximas: a Kamila com k. O cantor foi o Bruno, um dos brothers do Vítor. Tivemos padrinhos, mas durante a cerimônia apenas os nossos irmãos e nossos cunhados fizeram a entrada. A ideia era deixar tudo simples e delicado, com todo o sentimento que a gente pudesse colocar ali e dava pra sentir no sol, que chegou só pra gente se casar, depois de uma manhã de garoa, que tinha que ser assim…” – Tainá

Segundo a noiva, miniweddings são legais porque dá para “mimar os convidados” com bons fornecedores, assim, o casamento contou com um time de peso: como cerimonial, a equipe da Seraphine Eventos; por trás das fotos lindas, a incrível Aline Ferreira; na mesa de doces, ninguém mais do que a Soul Sweet e Petite Fabrique; na música, a dupla Badulaque, e para agradar no pós-festa, lembrancinhas Cuisine et papier.

O que é esse convite que foi desenhado e escrito pela própria noiva? O desenho das havaianas também foi a Tainá quem fez. Muito talentosa! O colorido das flores e a simplicidade da decoração só reforçaram a ideia de delicadeza que os noivos almejavam.

Esse dia maravilhoso da Tainá e do Vítor, ficará registrado no vídeo para sempre. E que vibe gostosa esse casamento nos passou. Temos certeza que história de amor vai encantar vocês assim como encantou a gente. Vem ler!

“Prosa e Poesia” – Casamento intimista em casa da Tainá + Vítor

“Eu me peguei pensando por onde começar a contar a nossa história e foi como se minha cabeça tivesse dado um nó: começar pelo começo não faria muito sentido, porque lá atrás, não houve prenúncio de amor eterno e nem romance mal resolvido, mas vale dizer que há 15 anos, a gente se conheceu, e veja só, ele era lindo demais! Era o 3º ano do ensino médio e num recreio uma amiga em comum nos apresentou. O momento pisca em minha memória tão fidedigno quanto uma história de muitos anos pode ser: borrado, focado em relances e com o sorriso dele em um looping sem fim. Eu jamais vou me esquecer…”

“…A formatura estava chegando e foi durante o nosso baile que demos o primeiro beijo. Juro. Depois começaram os preparatórios para o vestibular e como prestaríamos a prova para a mesma área, passamos um mês juntos, cadeiras lado a lado e beijos roubados. Ele morava em frente à escola e quase foi o meu primeiro, mas eu acabei decidindo que ele não era tão especial pra mim, e que eu gostaria de perder minha virgindade com alguém de quem eu gostasse fortemente, como meninas românticas de 17 anos costumam pensar. A gente se dava bem, ele era lindo, a conversa era boa, o beijo nota 10 nas classificações de caderninho compartilhadas com as amigas e nos formulários da Capricho, mas faltava alguma coisa: a gente não se apaixonou e eu achei por bem terminar o nosso rolo…”

“…Então ele foi fazer faculdade em Brasília e eu fiquei em Goiânia. Nos vimos ocasionalmente por duas vezes em 10 anos. Ele namorou algumas outras garotas, mudou de cidade… Eu me casei, me mudei pro exterior, voltei… Então, nessas viradas da vida, a gente se reencontrou pelo Facebook. E dois meses depois estávamos namorando. Ele morando em São Paulo e eu em Goiânia. E dessa vez ‘ardia’ no coração da gente. Era tudo diferente…”

“…Em outros dois meses, eu me mudei pra São Paulo. Foi aí que a nossa história começou: aprender a conviver com quem mal se conhecia dependeu de muito amor. Eu sou impulsiva e brigona, romântica e sonhadora, mudo de ideia o tempo todo, acordo cantando e passo o dia rindo, se não há TPM em jogo. O Vítor é cenho franzido e objetividade, passa o dia lendo e concentrado em seus próprios pensamentos, é sensato, focado e não tem mimimi. Como disse a nossa ‘padre’, ele é prosa, e eu poesia…”

“…Parece bonito, mas vira guerra se não há amor e ainda navegamos em águas tortuosas de tempos em tempos, procurando o equilíbrio de almas. Parece difícil, e é. Mas é incrivelmente gratificante reconhecer no vocabulário dele palavras inventadas por mim, e ver que eu sou hoje muito mais ciente de mim do que nunca fui e que, só assim, consegui alcançar alguns dos meus maiores objetivos. A gente se ajuda, se fortalece e se reinventa todos os dias. E a gente se ama cada dia mais…”

“…Foi por isso que, quase 5 anos depois, morando juntos, nós resolvemos celebrar a nossa união com as nossas famílias e os nossos amigos mais próximos. Foram 70 pessoas reunidas numa casa de campo (a gente não queria se casar em um espaço de festa e alugamos a casa pelo Airbnb), bem longe da casa de todo mundo: a maior parte dos nossos convidados veio de Goiânia e de Belo Horizonte (o Vítor é de lá), assim como de Tocantins, Brasília, São Paulo, Nova York e até Paris.  Quem foi de São Paulo também teve que rodar um pouco, porque a festa foi lá em Santo Antônio do Pinhal. O “padre” foi uma das minhas amigas mais próximas: a Kamila com k. O cantor foi o Bruno, um dos brothers do Vítor. Tivemos padrinhos, mas durante a cerimônia apenas os nossos irmãos e nossos cunhados fizeram a entrada. A ideia era deixar tudo simples e delicado, com todo o sentimento que a gente pudesse colocar ali e dava pra sentir no sol, que chegou só pra gente se casar, depois de uma manhã de garoa, que tinha que ser assim…”

“…Teve muito choro, muito riso e muita emoção. Transbordava. A pista de dança serviu pra gente extravasar essa alegria gigante e o noivo se animou tanto que acabou a noite com a camisa rasgada! Na hora de dormir, parecia um sonho e ainda era realidade: minha família e alguns amigos estavam hospedados na casa, e acordar para o café da manhã no outro dia foi uma delícia…”

“…Acho que essa é a parte mais legal do Destination Wedding, passar mais dias com as pessoas, que acabam chegando antes ou indo embora depois. O clima de festa começou na sexta e só terminou no domingo à noite. Também acredito que, se for possível, reunir principalmente pessoas mais próximas faz toda a diferença, o acontecimento acaba sendo especial pra todo mundo. Por outro lado, muitos imprevistos acontecem e ter que lidar com ausências numa lista tão reduzida é de tirar o juízo dos noivos. Outra coisa bacana com menos gente é poder gastar um pouco mais com agrados para os convidados: uma cerveja especial, bebidas mais selecionadas, um buffet excelente. O nosso gerou comentários eternamente! A gente não queria gastar rios de dinheiro e o nosso casamento custou na medida certa, mas lembramos sempre de que todo mundo que viajou até ali merecia ser mimado com uma festa incrível!

Lindos não?? Que a união de vocês seja linda, simples e delicada como foi a celebração!

Músicas para inspirar:

  • Pais: You and me – Penny and the quarters
  • Padrinhos: Um a um – Tribalistas
  • Damas : Lá de longe – Tribalistas
  • Noivo: Se eu corro – A banda mais bonita da cidade
  • Noiva: Quando fevereiro chegar – Geraldo Azevedo
  • Beijo: Meus bons amigos – Barão Vermelho (“O amor sem fim não esconde o medo de ser completo e imperfeito”)
  • Votos: Sorte – Gal Costa
  • Saída: King of spain – The tallest man on earth

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