Esse foi o conceito por trás do Editorial AMIGOS, idealizado e fotografado pelo nosso querido Ítalo César. 

A decoração  Roberta Gouvea partiu do minimalismo moderno e usou para compor a mesa as cadeiras Ghost que tanto amamos, inclusive falamos dela aqui nesse post sobre decoração de casamento com acrílico. As comidinhas com vibe tropical ficaram por conta do Arquitetando Paladar, que juntou várias tendências gastronômicas para casamento em 2020 em pratos deliciosos!

Os noivos que participaram das fotos são um casal real, que o Ítalo conheceu pela internet. Pelas fotos ele percebeu a conexão que tinham. Quando os viu pessoalmente tudo se confirmou e tiveram esse resultado incrível. Para a noiva, foi escolhido um vestido fluido com sapatos da Lascivitè. Para complementar o look, a Gisele Barbosa escolheu um voillete para adornar os cabelos longos e soltos, com uma beleza clean natural.

“Gosto de naturalidade nas coisas, em tudo que faço, e a natureza trás isso a tona de forma única. Por mais que estivéssemos alí para fotos, a naturalidade sobressaiu e tivemos um resultado lindo com um casal real.”

Celebrar entre Amigos

“A inspiração veio através da vontade de voltar a ideia de casamentos em casa com amigos de verdade e íntimos. Assim como convidamos para um almoço de domingo, um churrasco, uma pizza… Porque não ser um casamento? Um casamento não precisa ser algo grandioso, apenas verdadeiro.”

 Foi convidada para um casamento? Montamos um guia prático com as principais dúvidas sobre vestidos de festa para madrinhas e convidadas para você arrasar!

A Inspiração

Esse projeto nasceu para explorar mais sobre os amigos dos noivos. Os momentos que devem acontecer de descontração antes da cerimônia com fotos divertidas em grupo e individuais. O papel do padrinho vai além de compor fotografias. Ser padrinho de casamento é vibrar junto e entender que é o dia mais importante daquele amigo(a) que casa.

“Sabe quando você está está junto de quem gosta e tem uma conversa boa e qualquer lugar serve?” Pode ser sentado na areia na beira da praia, numa pedra no topo da montanha, na varanda de casa, numa mesa de jantar… A Nara e o Rafael trocaram votos de verdade de uma maneira simples e especial, e foi dentro do carro. Quem nunca teve uma conversa ou trocou juras de amor dentro do carro? “Uma linda inspiração para quem quer fazer um elopement wedding de um jeito único.”

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Origem dos Padrinhos de Casamento

Existe uma variação sobre a origem dos padrinhos de casamento. A única coisa que podemos dizer é que seu significado foi mudando conforme a sociedade foi evoluindo. No Brasil, por exemplo, esse costume começou com o Concílio de Trento, realizado entre 1545 e 1563. Nesse evento, o clero se reuniu para emitir inúmeros decretos dogmáticos sobre a fé e a disciplina da Igreja Católica e, entre outras coisas, criaram o sacramento do matrimônio. Entre os decretos havia um  declarando que um casamento só se tornaria oficial se fosse celebrado por um pároco e contasse com a presença duas testemunhas.

A origem das madrinhas

No Império Romano, as madrinhas acompanhavam a noiva se ela tivesse que viajar para outra cidade ou aldeia onde o noivo morasse. Este grupo com muitas mulheres tinha a intenção de manter a noiva a salvo de ataques de ladrões ou seqüestradores. Para isso, as madrinhas deveriam se vestir de forma semelhante à noiva, para confundir ex-namorados e principalmente os espíritos malignos.

A origem dos padrinhos

Em quase todas as culturas, os homens sequestravam ou roubavam suas noivas caso a família não aprovasse a união. Isso se aplicava também a jogos políticos e de guerra.

Por isso os padrinhos deveriam ser homens fortes e ágeis em lutas, já que o noivo pedia a ajuda deles para defender sua noiva. Além disso, os padrinhos ficavam ao lado do noivo para garantir que a noiva não tentasse fugir durante a cerimônia de casamento.

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O look dos Noivos

A ideia central do editorial é o motivo do casamento e como ele pode acontecer de forma simples. A look do casal foi pensado para ser minimalista, básico, com estilo e que reflete a personalidade de casais que buscam simplicidade no viver. O mais importante vem de dentro.

Os looks para as madrinhas e padrinhos, noiva e noivo só ressaltam que o mais lindo é o que vem de dentro para fora. “O que o olho vê é belo demais porque nada esconde o que está no coração. Não podíamos ter escolhido melhores fornecedores para vestir nossos modelos.”

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Planejamento é Tudo!

O planejamento foi imprescindível, principalmente em relação ao tempo. “Primeiro fechei os olhos, imaginei tudo que eu precisava contar e busquei referências durante semanas até encaixar o estilo de casamento perfeito dentro dessa proposta. Montei um PDF simples e com ele convidei cada parceiro.”

Planejaram ter a melhor luz do dia e o pôr do sol, que todo mundo ama. Esse foi um editorial relativamente simples em que o momento das fotos seria rápido, mas a quantidade de pessoas envolvidas demandaria muita atenção.

Prepararam tudo para iniciar os cliques as 15 horas. “Eu sabia que era um horário em que o sol estaria no seu auge e poderia não ser o melhor. Mas lembrei que como sempre podem ocorrer atrasos (assim como sempre ressalto nos casamentos) e que mesmo assim conseguiríamos fazer o que precisávamos. Se ainda assim não houvesse atrasos conseguiríamos esperar o sol baixar um pouco caso não estivesse nublado (a melhor luz para fotografia).” Começaram um pouquinho mais tarde e o tempo encurtou. A ansiedade só aumentava mas acreditaram ter sido a hora certa. O resultado está surpreendente.  

Do deserto chique à opulência tropical, veja aqui os seis temas de casamento que- temos certeza- estarão em todo lugar em 2020!

Os Votos

No início o carro que precisavam tinha que ser conversível. Não conseguiram. Mas o carro que acabou rolando foi algo mais intimista e envolveu o casal de forma especial.

No início não teriam votos. Mas como convidar um casal real e não aproveitar a oportunidade? “Um dia assisti um filme em que um casal apenas conversava sentado na areia de frente para o mar e senti aquilo de forma tão especial.” Algo genuíno e verdadeiro. Conversar na praia, ou em qualquer lugar sobre o amor, sobre os sentimentos é lindo. “Foi aí que entendi que o carro seria o momento deles.” 

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O casamento seguiu um estilo hippie, boho, viajante, cheio de energia boa. Tinha muito terracota, amarelo queimado, menta, laranja e vermelho na paleta de cores escolhida. Aliás amamos a escolha do look bicolor da Villa Roma que o Felipe escolheu para dizer SIM.

A Di e o Felipe estavam envolvidos em vários projetos ao mesmo tempo que o projeto casamento, um deles era a construção da Kombihome para viajarem por um ano. Para montar o carro-casa eles precisaram aprender sobre arquitetura, design, mecânica, elétrica e muitas outras coisas, ao mesmo tempo em que gerenciavam todo o resto.

Mas voltando ao dia do casamento, nada abalou o ânimo das pessoas, pelo contrário, isso só serviu para dar a liga que precisavam. Muita gente falou que aquilo sim parecia uma festa dos dois! E o que ficou foi uma história incrível para contar: se tinha um casamento para cair a chuva e tudo isso acontecer, era o deles!

O que vai ficou foi uma história linda de um dia cheio de energia boa!

Conselhos da Di

“Cerque-se de amor. Cerque-se de pessoas que fazem sentido pra vocês nesse momento. Cerque-se de fornecedores profissionais e carinhosos, que não estão alí somente por dinheiro, e sim porque amam o que fazem e se identificam com vocês.

Porque quando algo sair do planejado (e acredite, pode sair), são essas pessoas que vão contornar qualquer situação e seguir sorrindo.

A maior lição que tivemos no casamento foi: nós não podemos controlar tudo, e tudo bem.

Isso porque planejamos uma festa à beira da piscina, com luzinhas, decoração maravilhosa e super confortável, um bar incrível, palco pra banda, lounges lindos e desconstruídos com a Kombi decorada e aberta pra todo mundo conhecer.”

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Love of my life

A Di e o Felipe se conhecem em 2014, estudando na mesma escola. Apesar de serem de anos diferentes, foram apresentados por amigos em comum. “Acreditem ou não, foi amor à primeira vista. O problema é que foi só da minha parte! Era aquele amor que a escola toda sabia.”

O Felipe era o descolado da escola, mas rolaram uns beijos e umas idas aos shows pra vê-lo tocar (ele tinha banda), e foram saindo esporadicamente.

O Felipe se formou e saiu da escola. A Di pensou que a história acabava ali, mas como tinham pessoas e rolês em comum, continuaram se encontrando pela cidade. O Felipe a pediu em namoro e dois anos depois, acabaram se separando. Foi por um curto período de quatro meses, mas que foram essenciais para que eles tivessem certeza que queriam ficar juntos.

Os anos foram passando, as fases também. Estudaram, trabalharam, fizeram carreira, faculdade, pós-graduação, tudo isso um ao lado do outro. Compraram carro, apartamento, viajaram muito, acamparam diversas e incontáveis vezes, fizeram muitas festas, churrascos, erraram, acertaram e seguiram com uma vida normal, mas sem muita clareza dos próximos passos.

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Uma conversa séria

Uns três anos atrás o Felipe convidou a Di para uma viagem de final de semana, com o motivo de que precisavam conversar.

Conversa vai, conversa vem, ele disse que pensou muito nessa vontade de conhecer o máximo de lugares que os dois tem e de fazer algo com mais sentido na vida. Daí surgiram duas idéias na cabeça dele: um mochilão dando a volta ao mundo, ou uma Kombi home para viajar o Brasil.

Ele contou que viu no Youtube um casal que montou sua Kombi, e que fazia isso. A Di ficou surpresa com a ideia, mas no fundo sempre soube que iam fazer algo do tipo. Decidiram então que iam viajar o Brasil à bordo de uma Kombi, durante um ano.

Pesquisaram muito, se planejaram e criaram um novo negócio para gerar a grana necessária pra viagem. Nesse meio tempo decidiram que queriam fazer uma festa de casamento. Para realizar esses sonhos todos ao mesmo tempo, eles trabalharam muuuuito!

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Cerimonia dos quatro elementos

“Montamos uma cerimônia baseada nos quatro elementos da natureza, onde cada pessoa (pais e padrinhos tinham um elemento que destinamos à eles depois de pesquisarmos as características de cada um). Após abençoarmos esses elementos, houve um momento em que os celebrantes fizeram uma meditação guiada, bem rápida, mas muito significante.”

Eles pediram que todos os presentes fechassem os olhos, e colocassem boas intenções para o  relacionamento, vida e viagem da Di e do Felipe.

Era para terem fechado os olhos também, mas de mãos dadas, abriram os olhos e olharam ao redor. O tempo parecia ter parado. “Foi incrível ver aqueles que mais amamos numa mesma frequência, vibrando o que há de melhor pra gente e elevando o amor que estava alí presente.”

Clique para ler tudo sobre casamento civil

Te amo, casa comigo?

Estavam completando 11 anos de namoro e decidiram viajar para o Rio Grande do Sul e conhecer os Cânions em Cambará do Sul.

Em um dos passeios, no Cânion Fortaleza, foram tirar fotos num lugar que o Felipe tinha visto na internet antes, uma pedra em específico. A Di não estava entendendo porque o Fe queria filmar na câmera e tirar fotos com a GoPro. ara que tanta coisa gente? “Foi quando ele veio até mim, disfarçou um pouco e ajoelhou com um anel lindo! Eu sempre pensei como seria esse momento, mas na hora nem sei como reagi direito. Ele se ajoelhou e falou: aceita casar comigo e viver a lua de mel mais louca da nossa vida? Eu só consegui balbuciar um: Não acredito! SIM!!!”

Tiveram que sair correndo porque o parque ia fechar em minutos. A Di estava meio em choque ainda. Chegando no carro ela desabou em lágrimas, era isso, mais um passo estava dado.

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Caiu o mundo!

A cerimônia foi leve, livre, linda! Mas depois dela adivinha o que aconteceu? O pior pesadelo de quem casa ao ar livre: chuva! No discurso a Di falou: “pessoal, se começar a chover cada um pega sua cadeira e mesa e corre para o galpão!”

Aí começaram a cair mais pingos, e a assessoria veio falar que deveriam mesmo subir a festa para o galpão do sítio. Quando olharam, os padrinhos já tinham levado o som para cima, a galera toda estava carregando mesas e cadeiras, os fornecedores todos empenhados em mudar tudo e ajudar, o Felipe estava sorrindo falando: “olha que massa, todo mundo ajudando! “

Ouviram inúmeras vezes: “que chuva maravilhosa, veio pra enraizar o amor de vocês!”, “o elemento Água da cerimônia prevaleceu aqui”, “chuva no casamento é significa muita sorte”.

Isso os foi energizando, para que a eles pudessem aproveitar o momento. Tiveram a certeza de que estava tudo funcionando bem, mesmo com esse contratempo: as pessoas estavam comendo, bebendo, se divertindo, abrigados da chuva, a mesa de doces foi refeita em tempo recorde, mudaram a Kombi de lugar, a música estava rolando, pessoas dançando, sorrindo, se divertindo.

Em pouco tempo a festa já estava toda no clima, e parecia que sempre foi assim!

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