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No final de semana o Diego e eu vamos descansar e aproveitar os encantos da bela Paraty. De vez em quando é bom sair, viajar, esfriar a cabeça, renovar o ânimos, ficar sem fazer nada… Estamos ansiosos pelo final de semana!
E para entrar no clima da cidade histórica e super charmosa, hoje quero compartilhar com vocês as “Bodas de Paralelepípedo” da Paula e do Renato. Na verdade, é uma invenção da Paula, que sentiu vontade de celebrar o amor sem hora certa! Os dois marcaram uma viagem para Paraty e para comemorar os 20 meses de casados a Paula planejou as bodas e as fotos! Tudo surpresa!
“Sabemos que existem diversos tipos de Bodas e para cada uma delas, um significado especial. As nossas não seriam diferentes nisso, mas, quem já ouviu falar em Bodas de Paralelepípedo antes? Sou publicitária e apaixonada por brincar com as palavras, então, umas duas semanas antes de viajarmos, pedi para que o Renato me falasse quais palavras vinham à cabeça quando falamos “Paraty”. Quando ele me disse algo sobre “pedras, calçada”, logo me veio à cabeça a palavra paralelepípedo e então, a brincadeira começou: pesquisei sobre o significado desta palavra e esta pesquisa resultou em um poema de cordel (escrito por mim) e claro, ao tema das nossas Bodas de 20 meses!”
Em uma tarde deliciosa e agradável a Paula entregou o cordel dentro de uma caixa-livro escrito: “Bodas de Paralelepípedo“, depois eles curtiram um picnic e fecharam o dia com um pôr do sol lindo no cais de Paraty.
“E esta foi a maneira que encontrei para celebrarmos o amor!”, conta a Paula. Tão especial e lindo quando o amor e as pequenas coisas/surpresas da vida são cultivadas mesmo após o casamento! Muito amor!
“Bodas de Paralelepípedo”
Neste mês chegaremos aos vinte
primeiros meses do nosso “sim”
Sabe o que é comemorado nestas bodas?
Não é algodão, nem cetim
É Bodas de Paralelepípedo, meu amor
Iguais a estes das ruas de Paraty.
Eu que inventei isso
Não só porque estamos aqui
É que percebi que o paralelepípedo
Tem tudo a ver com você e comigo
É coisa do amor, é coisa da gente
Geometricamente falando é adjacente.
O amor é sólido como o ouro
– e duradouro
O amor de certa forma é geometria
– tem simetria
No paralelepípedo dois lados opostos
são iguais e paralelos
Nosso amor tem particularidades que
se unem como um elo
O paralelepípedo pavimenta a avenida
O amor, a nossa vida.
E para encerrar meu cordel
Do coração para o papel
Que nossos dias sejam sempre assim
Como uma tarde em Paraty:
Repleto de amor e enredo
paralelepípedo por paralelepípedo
(ainda que paralelepípedo não rime com nada!)
Fotografia: Tatiana Mello
Papelaria decorativa: Senhora Anfitriã