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Diário da Noiva (e do Noivo) – Casamento Magá & Edu

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O casamento de hoje é lindo e cheio de personalidade. A Magá e o Edu são jornalistas e escreveram para nós depoimentos tão legais que achamos melhor dividir tudinho com vocês.

O bacana é que vocês vão encontrar a visão da Magá e a visão do Edu sobre o casamento. Sim, o Edu foi super participativo e também fez questão de escrever sobre a sua experiência. Os textos são extensos mas valem a leitura. Na época dos preparativos para o meu casamento adorava conhecer histórias e aprender com a experiência de outros noivos. Dá uma segurança e alegria saber que estamos nos caminho certo! :) Vocês vão adorar e vão se inspirar muito com o casamento e o amor destes dois.

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História de Amor

“Embora eu e o Eduardo (Edu) tenhamos crescido no mesmo bairro fora de São Paulo, na Granja Viana, só nos conhecemos quando começamos a trabalhar juntos, como estagiários de jornalismo da finada revista Época São Paulo. Logo na primeira semana, descobrimos de tínhamos um amigo em comum e fomos com ele a um bar. No dia seguinte, o Edu me convidou para ir a um show e, depois de algumas horas (haha) teve coragem de me roubar um beijo. Em pouco tempo estávamos namorando, mas mantivemos o relacionamento em segredo no trabalho por meses. Quando as pessoas descobriram foi muito engraçado, porque o Edu disfarçava tão bem que todo mundo achava que ele me odiava! Isso tudo foi em 2009, e desde então já passamos por muitas coisas juntos. Ele aprendeu a amar meu cachorro (mesmo sendo alérgico), começamos a morar juntos e, em 2013, fomos para Londres, onde ficamos por um ano, fazendo mestrados.

No começo eu tinha medo de que viver em um mini apartamento com o Edu, longe dos nossos amigos e famílias, poderia render brigas e cansaço. Mas o que aconteceu foi o oposto. Ficamos ainda mais unidos, aprendemos a respeitar o espaço um do outro e rimos juntos dos perrengues de morar fora. O pedido de casamento refletiu tudo isso, e foi do jeito que eu, tímida, sempre sonhei: em casa, só eu e ele. O engraçado é que quase estraguei tudo, porque o plano era eu encontrá-lo em casa, mas fiquei insistindo que queria ir direto da faculdade para um restaurante, porque estava com fome! Ele me convenceu e quando abri a porta o apartamento estava cheio de flores e velas. No começo achei que era só ele sendo romântico, até que vi o anel – que pertenceu à minha avó. O Edu e minha mãe tramaram tudo em conjunto e eu nem desconfiei.” 

Making of da Magá

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“Achei que ficaria nervosa no dia, mas entrei em um transe de felicidade. Enquanto me arrumava com algumas madrinhas na casa da minha irmã, olhando do terraço aquele dia lindo, me caiu a ficha de que o que foi, foi, e se algo não saísse como o planejado, tudo bem. Percebi que só convidamos para o casamento as nossas pessoas favoritas, e ninguém torceria “contra”, ninguém ligaria para algo que não desse muito certo. E foi bem assim mesmo. Pra começar, quase nada deu errado graças à Tina, nossa assessora que super abraçou a loucura do casamento mão na massa e cuidou de tudo muito bem. E o que deu errado acabou sendo divertido. Por exemplo, uma daminha e um pajem brigaram no caminho para o altar, e fizeram todos rirem. Ou outro exemplo: Montamos um photobooth com totens feitos com fotos dos noivos (muito brega/engraçado). No meio da festa, a máquina fotográfica que colocamos no photobooth parou de funcionar, mas aí os amigos “sequestraram” os totens, levaram eles pra pista de dança e eles fizeram o maior sucesso, todo mundo queria dançar até o chão com o Edu-fake e a Magá-fake”

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Decoração com significado e cheia de DIY

“Um coisa que influenciou muito o nosso planejamento foi meu amor pelo faça-você-mesmo (tenho até um blog, o Escrevendo de Casa). Como gosto de organizar festas, decidi contar com uma assessoria apenas para o dia do evento. Apesar do trabalho de organizar tudo do zero (juro, não é para os fracos de coração!) no final não me arrependo, porque escolhemos tudo a dedo e ainda contamos com a ajuda de muitos amigos.

Nessa história de fazer o casamento com as próprias mãos, a maior loucura foi a decoração. Depois de me frustrar com orçamentos acima do nosso limite ou com propostas que não eram do nosso estilo (a gente queria algo mais descolado e simples, nada provençal ou com detalhes muito “fofos”) decidi fazer o projeto eu mesma! Usei referências do Pinterest e do Lápis de Noiva como inspiração, mas fiz questão de deixar tudo com a nossa cara. Personalizar vai além de imprimir o nome dos noivos em rótulos… incorporamos no projeto nossos objetos favoritos, como uma máquina de escrever que era da mãe do Edu, os livros que mais gostamos, uma miniatura da Rainha da Inglaterra que trouxemos de viagem, um globo antigo que ganhei uns 15 anos atrás, os vasos que herdei de uma tia querida, as edições da revista na qual trabalhávamos quando nos conhecemos… tudo ali contava a nossa história, e os convidados perceberam isso, se emocionando com cada “descoberta” espalhada pelo local. 

Dica da noiva:

Agora, dou uma dica para as noivas que querem seguir o mesmo caminho: nem todo DIY é simples e barato. Eu tinha planos megalomaníacos de fazer lustres e instalações e acabei desistindo porque era muito complicado. Com a coroa de flores das daminhas foi a mesma coisa. Vi uns tutoriais na internet, achei que seria fácil e decidi fazer eu mesma. Resultado: na véspera do casamento me vi toda cheia de cola, folhas, com duas coroas horrorosas desmontando. Depois de chorar um pouco resolvi ligar pra uma floricultura conhecida, encomendei as coroas e no final deu tudo certo. Moral: saiba escolher suas batalhas :)

Fazer a própria decoração deu trabalho? Sim, muito! Além de lidar com vários fornecedores a mais (que me achavam uma doida), eu tive que pensar em toda a logística. Como a montagem e desmontagem tinham que ser na data do evento, eu não poderia executá-las. Por isso contratei uma produtora, fiz uma planta detalhada da decoração e ela cuidou de tudo. Quando cheguei no local e vi a decor do jeito que sonhei, meu coração quase explodiu.”

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Planejamento na visão da Magá

“Como a gente estava fora do país quando ficamos noivos, decidimos começar a planejar mesmo só dali a seis meses, quando voltaríamos para o Brasil. Mas neste meio tempo conversamos muito sobre o tipo de casamento que queríamos. Isso foi super importante, porque quando começamos de fato a planejar tudo, já estava bem claro como seria a festa dos nossos sonhos: no campo, ao ar livre, com os amigos e familiares mais próximos e nosso cachorro levando as alianças, óbvio! Ainda na Inglaterra, fiquei obcecada pelos blogs de casamento e o Lápis foi de longe o meu favorito, justamente por prezar casamentos com personalidade e não impor regras e restrições bobas. No blog eu “descobri” o trabalho do Frankie e da Marília, e logo que chegamos em São Paulo fechamos com eles.

Ainda na Inglaterra achamos o local perfeito, o espaço Galiileu da Granja Viana. Além de ter o visual que queríamos, com cara de casa, ele era no bairro em que crescemos, e tinha também uma coincidência linda: eu conhecia o espaço dos tempos em que lá funcionava uma hípica e eu ia ver a minha melhor amiga montar! Optamos também por convidar duas amigas (uma delas sendo justamente a que montava na tal hípica) para fazerem a cerimônia, e foi a melhor decisão! Elas criaram um texto super íntimo e ao mesmo tempo descontraído, e muitos dos convidados comentaram que foi a primeira vez em que a cerimônia foi tão divertida quanto a festa.”

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Planejamento na visão do Edu

“Depois que pedi a Magá em casamento e voltamos ao Brasil, logo começamos a por a mão na massa. Ela, claro, já tinha as referências do que queria – e eram muito parecidas com o que eu acreditava que seria o casamento ideal: num lugar aberto, gostoso e perto da natureza, durante o dia (porque nunca aguentamos festas madrugada adentro) e com uma cerimônia que não fosse mero bla bla blá. Queríamos que aquilo que fosse dito e compartilhado fosse sincero e com significado.

Um dos aspectos mais divertidos de toda a preparação para o casamento era o quanto a gente se dedicava (sem surtar) àquele dia. A Magá era quem tinha a estrutura do negócio na cabeça, as referências e as preocupações técnicas. Eu entrava com minhas ideias do que seria o mais legal de ter na festa (quais bebidas, doces e comidas, por exemplo) e juntos decidíamos pelo fornecedor e outros detalhes. Fui junto, por exemplo, escolher as louças e opinei muito na decoração (que, olhando para trás, foi meio insano de termos feito por conta própria; mas ficou lindo).

Muita gente reagia com estranhamento, e geralmente por dois motivos: estávamos decidindo tudo “muito em cima” (ainda que, na minha cabeça, seis meses é MUITO tempo de antecedência num mundo em que tudo acontece tão rápido) e porque eu, o noivo, dava opiniões. Sim, rolava esse estranhamento. É aí que dá para sacar como até quando vamos casar somos uma sociedade meio machista e fazemos umas distinções de gênero bem bizarras.

Afora esse aspecto, foi tudo bem divertido! Doces, por exemplo, fiz questão de escolher com muito cuidado; o mesmo valia para os bolos, que acabaram sendo os mesmos bolos vendido no Beluga, um dos meus cafés preferidos em SP. Fiz questão, também, de estar presente o máximo possível em visitas, seja aos finais de semana para pensar em como ficaria a decoração, seja numa madrugada qualquer ao Ceasa, para escolher as flores que mais gostávamos.

No final, isso fez com que nem a Magá virasse mais uma dessas histórias de noivas neuróticas de que ouvimos falar; nem eu fiquei me sentindo alheio ao meu próprio casamento (como também ouvimos falar).

No final das contas, foi meio que como é a nossa relação no dia a dia: ela sempre cheia de referências, questionamentos e alternativas na cabeça (sempre analisando tudo em muita profundidade e complexidade) e eu mais prático, ajudando na hora de tomar as decisões, dando minha opinião e mergulhando na cabeça da Magá.”

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Cerimônia cheia de emoção

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Detalhes especiais:

  • A estampa dos convites e dos tecidos das almofadas e caminhos de mesa foi feita por uma madrinha
  • Toda a papelaria (convite, menus, etc) foi feita por outra madrinha e o namorado
  • Servimos na chegada limonada e biscoitos de polvilho, que estavam em saquinhos de pipoca com nossas iniciais carimbadas
  • Transformamos livros antigos em vasos de suculentas
  • Fizemos o kit toalete em casa, com a estampa da festa e as etiquetas escritas a mão
  • Compramos uma escada de madeira, colocamos tábuas nos degraus e virou a estante dos bem-casados
  • Fizemos um photobooth com canos, fitas de cetim e totens nossos em tamanho real
  • Compramos no Ceasa tocos de madeira para os centros de mesa. A noiva lixou todos eles e tratou a madeira!
  • Fizemos com washi tape e papel vegetal saquinhos de confete pra jogar nos noivos
  • Escrevemos todas as placas, usando fontes grátis que baixamos na internet e giz
  • A mãe da noiva bordou os nomes na barra do vestido
  • Uma madrinha fez um kit para as crianças com mini pranchetas, desenhos para colorir e canetinhas
  • Pintamos caixotes de feira e fizemos uma estante para porta-retratos
  • Na mesa do altar colocamos o véu que a mãe da noiva usou em seu casamento, e duas fotos do pai da noiva e da mãe do noivo, que já faleceram mas estavam ali, presentes
  • Na decoração colocamos nossos livros preferidos e objetos de decoração da nossa casa

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“Dizem que os noivos não curtem a própria festa, mas conosco foi o oposto. Conseguimos comer, beber, dançar e conversar com as pessoas, mesmo que rapidamente. No final voltamos pra São Paulo na última van dos convidados, rindo com nossos amigos. E acordamos com mensagem no whats app dizendo “vocês podem casar novamente todo final de semana?” – Magá

Maga e Edu, o casamento de vocês é uma inspiração para nós! Obrigada por dividirem tantos detalhes especiais. Desejamos toda a felicidades do mundo!

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Música: Wings – Birdy

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